Fonte: Ipea
Foto: Ipeia
O Brasil é reconhecido como um pioneiro laboratório de práticas de participação social na gestão pública. Algumas experiências europeias foram inspiradas no emblemático caso do Orçamento Participativo de Porto Alegre. Exemplo disso é Portugal, que implementou o primeiro orçamento participativo (OP) à escala nacional no mundo. Experiências da Itália e dos Estados Unidos em inovação democrática também são destaque na nova edição do Boletim de Análise Político-Institucional (Bapi), lançado nesta terça-feira (14) e disponível no site do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
Foto: Ipeia
O Brasil é reconhecido como um pioneiro laboratório de práticas de participação social na gestão pública. Algumas experiências europeias foram inspiradas no emblemático caso do Orçamento Participativo de Porto Alegre. Exemplo disso é Portugal, que implementou o primeiro orçamento participativo (OP) à escala nacional no mundo. Experiências da Itália e dos Estados Unidos em inovação democrática também são destaque na nova edição do Boletim de Análise Político-Institucional (Bapi), lançado nesta terça-feira (14) e disponível no site do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
Segundo Igor Ferraz, técnico de planejamento e pesquisa do Ipea e um dos organizadores do estudo, a difusão de participação social como prática de boa governança é crescente em vários países. “Agora, é preciso oxigenar a participação social no Brasil, dar nova luz, olhar para as experiências internacionais, como abordadas no Boletim”, afirma.
Mas como a população pode influenciar de forma mais engajada na política fiscal e nos orçamentos dos governos? Essas e outras discussões são tratadas na publicação, que traz um conjunto de artigos com diferentes olhares em torno da participação social e de mecanismos de inovações democráticas que ganham força no globo. O documento reúne textos de pesquisadores do Ipea e de autores vinculados a universidades brasileiras e estrangeiras, além de membros de organizações multilaterais.
Entre as contribuições, há uma análise da representação da sociedade civil nos colegiados nacionais; o legado das instituições participativas em contexto de mudanças políticas; bem como um artigo que explica o que é participação pública na política fiscal e por que é importante.